quarta-feira, 20 de abril de 2016

Bernard Charlot: "O conflito nasce quando o professor não ensina"

Bernard Charlot. Foto: Magdalena Gutierrez
Bernard Charlot

Em Entrevista o Pesquisador francês afirma que, quando faltam reflexão no saber e prazer e aventura em classe, a escola perde o sentido original.
por Cristiane Marangon Roberta Bencini
"Há duas línguas diferentes sendo faladas na escolaa dos professores e a dos alunos." 

Para Bernard Charlot, professor de Ciências da Educação da Universidade de Paris 8 e da pós-graduação da Universidade Federal de Sergipe, essa tensão existe porque os dois lados desconhecem o prazer do saber. Sem dramatizar os conflitos nem apresentar vítimas e culpados - o que seria muito simplório para uma questão tão profunda -, o pesquisador passou quase 20 anos estudando, principalmente em escolas da periferia da França, a relação que as pessoas estabelecem com o conhecimento. Os jovens gostam de aprender? O que determina o interesse pelos estudos? Seu objetivo principal é descobrir por que alguns adolescentes pobres não avançam na Educação formal, enquanto outros se revelam bem-sucedidos. Grande parte dos trabalhos foi realizada pelo grupo de pesquisa Escol (Educação, Socialização e Coletividades Locais) na Universidade de Paris 8 desde 1987. Um dos pontos de destaque é a semelhança entre os educadores brasileiros e franceses. A hipótese é que existem situações, como as de ensino, que são universais. Hoje, Charlot acompanha de perto a realidade das escolas brasileiras, principalmente as do Nordeste. Aos 62 anos, vive em Aracaju, casado com uma professora brasileira. A seguir, os principais trechos da entrevista realizada em São Paulo.

Por que a relação entre alunos e professores é tão difícil?

BERNARD CHARLOT  Para os alunos, há uma lógica no ato de estudar e, para os professores, há outra. Ouço muito das crianças: "Fui a todas as aulas, estudei em casa e não concordo com as notas que recebi". O professor retruca, afirmando que o estudante é preguiçoso e não entendeu a matéria. Esse descompasso revela o grande abismo que existe entre as pessoas e interfere no processo de aprendizagem.

Quem está com a razão, os professores ou os alunos?

Charlot O objetivo de minhas pesquisas não é encontrar vítimas e vilões. Os dois lados têm suas razões. E digo isso com sinceridade. Qual a trajetória de alunos e professores na construção do saber? Isso sim é importante e explica o ponto de vista de cada um. Estudar a ótica do outro é a primeira lição que alunos e professores precisam aprender. Mesmo assim, o diálogo verdadeiro ainda é muito difícil.

Qual é o sentido da escola para os alunos?

Charlot As crianças francesas acham que, como seus pais, que ganham por hora de trabalho, deveriam ser recompensadas pela quantidade de tempo passado em frente dos livros. Ou seja, as notas deveriam ser proporcionais ao estudo. Mas, é óbvio, essa não é a lógica da escola. A instituição escolar defende que, se o estudante não fez as tarefas, não leu nem adquiriu um saber intelectual, ele pode ser reprovado. Para esse aluno, isso é uma injustiça, algo ilógico. A maioria dos estudantes gosta de ir à escola para comer, namorar e brincar. Nunca ouço que é um lugar para aprender. Para eles, os estudos, os trabalhos e as pesquisas existem para atender apenas aos interesses da escola. Assim, professores pensam que ensinam e alunos pensam que estudam.

Como fazer os alunos estudarem e os professores ensinarem de fato?

Charlot Há milhares de motivos pelos quais os jovens imaginam que a escola é o lugar do lazer e não do saber. É importante descobri-los, mais do que criticar. Os conflitos nascem quando o professor explica algo que não é compreendido. Ainda tranqüilo, e com outras palavras, ele explica de novo, e outra vez sem sucesso. Rapidamente, ele vai considerar o estudante um incapaz. O educador culpa o aluno, mas se sente fracassado também porque a turma não avança. O jovem, por seu lado, pensa que o professor não sabe ensinar. O clima fica tenso e uma coisa sem importância vira estopim para uma agressão verbal ou física.

O professor não age dessa forma porque está sobrecarregado de tarefas?

Charlot Ser professor hoje em dia é uma missão quase impossível. É preciso ter jogo de cintura para enfrentar as diversas contradições. O aluno vai à escola sem ter recebido uma socialização prévia. No passado, quando apenas uma pequena parte da população tinha acesso à Educação formal, não havia esse problema. Os pais preparavam os filhos para essa etapa da vida e os irmãos mais velhos, que também freqüentavam a escola, ajudavam os mais novos. Porém, quando toda a população passa a estudar, você se vê diante de crianças que não foram preparadas para as situações de aprendizagem. A dificuldade atual da escola é conseqüência da democratização. E quem há de reclamar disso?

Por que tantos professores criam imagem de um aluno ideal?

Charlot Essa questão é muito complicada. O professor espera encontrar em sala de aula um clone ideal dele mesmo, ou seja, uma pessoa que ele gostaria de ser: crítico, reflexivo, leitor e dedicado. Mas o professor também deseja alunos obedientes. E essa contradição é insolúvel. Como ser, ao mesmo tempo, obediente, crítico e inquieto com a realidade? Na verdade, os critérios estão quase sempre baseados no comportamento: muitos acreditam que o bom aluno é aquele que não atrapalha o andamento da aula, chega na hora certa, levanta a mão para fazer perguntas inteligentes e conta com o interesse dos pais pelos estudos.

E os alunos, o que esperam dos professores?

Charlot Uma vez ouvi esta frase: "Gosto muito do meu professor porque ele nos trata como seres humanos". Ilude-se quem pensa que os meninos e as meninas esperam um amigo ou um colaborador mais velhos. Os jovens querem se relacionar com um profissional maduro. Outro ponto importante: eles não querem ser números. Não há nada pior para uma criança ou um adolescente do que encontrar seu professor na rua e não ser reconhecido. Os jovens não agüentam ser tratados como anônimos. Isso confirma uma das principais competências que se espera de um profissional da Educação - a capacidade de se relacionar. E acrescento: com humor, que é o melhor remédio para enfrentar as contradições do universo da Educação.

Sempre houve conflito entre quem ensina e quem aprende?

Charlot Sim, porque existe uma tensão que faz parte do ato pedagógico. O primeiro problema que o docente enfrenta é não produzir diretamente seu trabalho. Explico: o que faz o aluno aprender é sua própria atividade intelectual, não a do mestre. O trabalho do educador é despertar e promover essa atividade. É assim, sempre foi e sempre será, em qualquer sociedade e época. Se o estudante fracassa, a culpa é do professor, por mais que ele não tenha o poder de enfiar o saber dentro da cabeça do jovem. Essa tensão se converte facilmente em conflito quando o aluno se sente pressionado ou enganado. Mas os conflitos nem sempre são negativos. Penso que é uma sorte viver tantas contradições. Para ser feliz é preciso renunciar a uma idéia enganosa de felicidade. O humor, a reflexão e o prazer são imprescindíveis para aceitar as diferenças e é isso que permite avançar. Já imaginou uma escola sem conflitos? Seria muito monótona.

Qual é o maior problema no dia a dia escolar?

Charlot A avaliação é campeã de dúvidas, discórdias e desatinos. Precisamos refletir mais sobre o assunto. O modelo baseado em assinalar uma alternativa, em certo ou errado, em verdadeiro ou falso, não mede a atividade intelectual. Essa história começou quando o Brasil passou a selecionar alunos para o curso de Medicina, como nos Estados Unidos. Os saberes científicos podem ser medidos em falsos e verdadeiros, mas não os conteúdos de Filosofia, Língua Portuguesa, Pedagogia e História. É um absurdo o que se vê aqui. Até na Educação Infantil já se encontram vestibularzinhos. Esse erro a França não comete. É verdadeiro que o Sol se põe no oeste? Sob um ponto de vista, sim. Sob outro, não, já que o Sol não sai do lugar. O mundo do verdadeiro ou falso é do fanatismo e não da cidadania. Nega a reflexão e o saber e impede que os alunos leiam, escrevam e aprendam.

A relação do jovem pobre e do rico com a escola é a mesma?

Charlot Uma pesquisa feita na França com estudantes do Ensino Médio mostrou que eles usam o que foi aprendido na escola para pensar e construir novos saberes. Eles conseguem fazer essa transposição. Não há relação direta entre fracasso escolar e classe social. Apesar de, em termos estatísticos, existir uma probabilidade maior de alguém de classe popular fracassar nos estudos, muitos são bem-sucedidos. Mas também há uma grande quantidade de filhos da classe média que são reprovados. Minhas pesquisas têm por objetivo entender o que acontece especificamente com os que enfrentam dificuldades. Se o pai é imigrante, está desempregado ou ausente, não importa para a análise, mas sim o que a criança faz dessas condições. Para isso, precisamos saber se ela estuda e, principalmente, por que estuda - ou seja, que sentido tem a escola para ela. Esse aspecto é interessante e inusitado.

Que motivos levam uma criança pobre a querer estudar?

Charlot A maioria dos alunos acredita desempenhar seu papel em ir à escola todos os dias, não fazer muitas bobagens e escutar o professor. Enfim, cumprir um protocolo. Eles vão à escola para passar de ano até conseguir um trabalho, dinheiro e uma vida considerada normal - e não necessariamente para construir capacidades. A primeira lição que aprendem é obedecer. E aí se vê um pacto silencioso de cumplicidade com os professores: "Você obedece e não atrapalha minhas aulas. Em contrapartida eu só passo lições e provas fáceis". Para outros jovens, o estudo é uma conquista permanente que exige muita força de vontade, esforço e dedicação. No geral, pobres e ricos apresentam as mesmas características. Nos dois lados, encontramos o tipo que não sabe o que está fazendo no colégio.

É papel da escola garantir o sucesso profissional dos alunos no futuro?

Charlot Eu estou convencido de que não, apesar de essa ser uma questão muito presente hoje. Quando perguntamos a alguém por que ir à escola, a resposta imediata é "obter um emprego". Muitos se esquecem de que não é a escola que garante o emprego. Ela tem outro papel, bem mais amplo e importante. Para conseguir uma boa colocação no mercado de trabalho, é preciso adquirir saberes, desenvolver a imaginação, construir referências para entender o que é a vida, o que é o mundo e o que é a convivência com os outros. Há uma grande perda de tempo e energia quando isso não acontece. Todos se sentem lesados, e não poderia ser diferente.

Quando não garante esse sucesso no mercado de trabalho, a escola acaba por punir os mais pobres.

Charlot Quando a Educação se preocupa demais com o mercado de trabalho, ela exclui os mais pobres. A escola e o saber ainda são a grande chance de ascensão social para muitos e estão se tornando uma maldição para os jovens mais fracos e mais desfavorecidos economicamente. Quem não tem um diploma não consegue emprego, certo? O mesmo vale na França, no Brasil e em qualquer lugar do mundo. A escola ideal é aquela que faz sentido para todos e na qual o saber é fonte de prazer. Isso não quer dizer que dispense esforço. O esportista, para ter satisfação, se empenha muito. Ainda hoje, um grande número de professores pensa que sua função é dar respostas, mas elas não significam nada se não houve um questionamento anterior. Os estudantes estão decorando coisas que nem sequer entendem. O trabalho do professor é fazer nascer novas questões e o interesse pela escola. Caso contrário, ele gasta o ano letivo em embates sem solução.

Como seria uma escola com a cara do jovem?

Charlot O jovem não quer uma escola com a cara dele, mas uma que faça a ponte entre a história coletiva do ser humano e sua história individual. Uma escola com a cara do jovem teria a cara da Xuxa. Urgh!


Quer saber mais? Acesse o site: http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/bernard-charlot-conflito-nasce-quando-professor-nao-ensina-609987.shtml?page=all
BIBLIOGRAFIA
Da Relação com o Saber, Bernard Charlot, 94 págs., Ed. Artmed, tel. 0800-703-3444, 26 reais
Os Jovens e o Saber, Bernard Charlot (org.), 152 págs., Ed. Artmed, 25 reais
 Comente livremente a entrevista.

40 comentários:

  1. Foi muito bom o que aprendi hoje,e fazendo uma breve leitura na entrevista acima, é fácil concordar com o autor quando cita: A escola ideal é aquela que faz sentido para todos e na qual o saber é fonte de prazer. É isso aí, tem que haver uma dinâmica,integração,uma compreensão do outro para facilitar a socialização do saber.

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  2. A relação professor e aluno era vista como algo negativo, o professor era visto como o dono do saber,e o aluno um recebedor apenas desse conhecimento. Hoje na era atual o aluno e o educacador exerce um papel diferente, onde anbos compartilha esse saber e tem oportunidade de expor suas idéias. Tudo isso melhora a relação educacional e social do sujeito, e essa relação que ocorre em sala de aula ela pode ser construtiva,pois ela desenvolve relações dr dois aspectos; ente elas podemos citar :dimensões afetivas e cognitivas alem de trazer um favorecimento da aprendizagem e socialização.

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  3. É muito interessante quando ele fala sobre o abismo que há entre alunos e professores. Todo relacionamento depende de confiança e respeito à si e ao outro.Se nos colocase-mos no lugar do outro seria um grande passo pro ajuste de muitas situações de conflitos e dificuldades de desenvolvimento da humanidade.

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  4. O texto é muito interessante, pois nos leva a refletir sobre a relação professor e aluno, já que este convívio é muito complicado, alguns educadores muitas vezes só se preocupam em passar o conteúdo como se fosse o dono do saber, quando na verdade é preciso observar a realidade em que o aluno esta inserido, por outro lado muitos alunos vão para escola não para apender mas par brincar ou namorar, mas ha aqueles que querem realmente adquirir conhecimento e se preparar par um futuro melhor, portanto devemos proporcionar uma aprendizagem onde o aluno sinta prazer em estudar, interagindo com o educador para que haja assim uma troca de conhecimento.

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  5. Esse texto e muito bacana, pois ele nós leva a refletir a relação entre professor e aluno.Devemos proporcionar uma aprendizagem onde o aluno sinta prazer em ir à escola, interagindo com o educador para que haja uma troca de conhecimento entre o educador e o educando.

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  6. Na aula passada podemos observar que independente do lugar o aprendizado depende de ambas as partes. Da forma como o professor aplica sua aula para que o aluno tenha curiosidade e interesse.

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  7. Diante da entrevista apresentada pelo autor, percebe-se que há uma relação distante entre aluno e professor, principalmente na construção do saber, onde muitos educadores estão precisando reciclar suas metodologias, para que os alunos não as vejam a escola como o muro mas sim um espaço educativo prazeroso, onde professor ensina e alunos realmente aprendem.

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  8. Esse texto nos leva a refletir sobre as nossas atitudes como educador,sera que estou dando espaço para que o aluno se expresse livremente? Serå que estou sendo autoritaria ao ponto do aluno se sentir coajido e nao se manifestar?
    Entao entre essas e outras questoes o papel do professor nao é dar respostas e sim provocar, fazer nascer novas questoes despertando no aluno o interesse e o prazer em querer aprender e compartilhar seu aprendizado de maneira recíproca.

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  9. Um modelo de relação professor/aluno, onde o abismo se faz presente,é considerado extinto e ultrapassado.
    Nos dias atuais desconsidera-se esta separação. Todavia, é notório que mesmo com alguns impasses, o compartilhamento de idéias onde o diálogo se faz presente,este pode auxiliar a relação entre ambos, peça chave nesse processo de construção.

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  10. cada aluno carrega mistério, pensamentos e sentimentos que as tornam únicas.Assim sendo o acompanhamento do desenvolvimento é complexo, e mediar a ação educativa é estarmos sempre em busca de evolução e transformaçao

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  11. Pensar em educação é pensar em um processo de aprendizagem que envolve professo-aluno como parceiros de uma caminhada que leva em c.onta a formação pessoal e profissional.

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  12. Este comentário foi removido pelo autor.

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  13. Pensar em educação é pensar num processo de aprendizagem que envolve professo-aluno como parceiros de uma caminhada que leva em conta a formação profissional e pessoal. Devemos de uma maneira construtivista e repensar o papel do professor, pelo qual ele, na sua relação com os alunos, buscará formas de fortalecer o aprendizado e fazer seus alunos se interessarem buscarem e construir seu conhecimento.

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  14. Pensar em educação é pensar num processo de aprendizagem que envolve professo-aluno como parceiros de uma caminhada que leva em conta a formação profissional e pessoal. Devemos de uma maneira construtivista e repensar o papel do professor, pelo qual ele, na sua relação com os alunos, buscará formas de fortalecer o aprendizado e fazer seus alunos se interessarem buscarem e construir seu conhecimento.

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  15. Infelizmente existe entre alguns professores e alunos conflitos inabaláveis.
    O professor para ter sucesso, precisa esquecer da ditatorias e adotar um verdadeiro compromisso com a educação, olhando a educação como um instrumento de trabalho a ser usado em conjunto com os alunos.

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  16. Infelizmente existe entre alguns professores e alunos conflitos inabaláveis.
    O professor para ter sucesso, precisa esquecer da ditatorias e adotar um verdadeiro compromisso com a educação, olhando a educação como um instrumento de trabalho a ser usado em conjunto com os alunos.

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  17. A Entrevista com esse importante teórico é muito interessante. Charlot mostra as discrepâncias entre ensino/aprendizagem, concepções de professores e alunos e como a visão desses sujeitos é distinta no processo pedagógico, de modo que o que o professor valoriza como importante, nem semrpe é o que o professor valoriza.

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  18. Muito rico este texto, pois ele mostra a realidade, que estamos vivênciando em dia a dia, quando o francês cita na fala dele, que quando faltam reflexão no saber o prazer e aventura em classe a escola perde o sentido original. E o texto quer mostrar pra cada um de nós que somos educadores e que devemos proporcionar uma aprendizagem onde ambas partes sintam prazer em ensinar e aprender de forma prazerosa,e que haja uma troca de conhecimentos entre o educador e educando.

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  19. Muito rico este texto, pois ele mostra a realidade, que estamos vivênciando em dia a dia, quando o francês cita na fala dele, que quando faltam reflexão no saber o prazer e aventura em classe a escola perde o sentido original. E o texto quer mostrar pra cada um de nós que somos educadores e que devemos proporcionar uma aprendizagem onde ambas partes sintam prazer em ensinar e aprender de forma prazerosa,e que haja uma troca de conhecimentos entre o educador e educando.

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  20. O autor destaca que existe um imenso abismo entre as pretensões de professores e de alunos dentro de uma sala de aula. Por um lado crianças ou adolescentes desgostados, que acreditam que a escola e os professores não reconhecem o esforço e as horas de dedicação ao estudo, e por outro, professores que acham que os alunos são muitas vezes preguiçosos, desatentos ou desinteressados pela matéria. É aí que nascem as condições de conflito entre ambas das partes, por isso é necessário que tanto alunos como professores reflitam sobre a posição e o papel que tem dentro da sociedade e da escola para que possam ser verdadeiros parceiros, e não opostos, na caminhada e na busca do conhecimento.

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  21. A relação professor-aluno é fundamental em todos os níveis e modalidades de ensino. não deve ser uma relação de imposição, mas sim,uma relação de cooperação, de respeito e de crescimento. O aluno deve ser considerado como um sujeito interativo e ativo no seu processo de construção de conhecimento .Assumindo o educador um papel fundamental nesse processo como um indivíduo mais experiente.

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  22. A relação professor-aluno é fundamental em todos os níveis e modalidades de ensino. não deve ser uma relação de imposição, mas sim,uma relação de cooperação, de respeito e de crescimento. O aluno deve ser considerado como um sujeito interativo e ativo no seu processo de construção de conhecimento .Assumindo o educador um papel fundamental nesse processo como um indivíduo mais experiente.

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  23. O autor conta em suas palavras a sincera realidade de nossas escolas,ser professor não é uma tarefa fácil em nossos dias,ser aluno também tem suas atribuições e cobranças o que gera muitas vezes um desgaste emocional para ambas as partes.Vivemos momentos de alegrias, surpresas,decepções,e angustias nas escolas mas temos que desenvolver a capacidade de se relacionar bem com todos. Saber ouvir,dialogar ,ter humor para enfrentar as diversidades e desafios da nossa missão de ser Professor.

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  24. O autor cita como necessidade do profissional da educação estabelecer relacionamento de maturidade para com seus alunos, eles não esperam que sejam amigos ou simplesmente mais velho . A principal competencia para o profissional da educação e a capacidade de sw relacionar. Enfim a educação precisa preocupar-se na construção de saberes e não com o mercado de trabalho, pois quando faz isso penaliza e exclui os mais pobres.

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  25. Muito importante essa entrevista pois apresenta relatos que vivenciamos na rotina escolar , e nos orienta em muitas coisas que devemos saber para o nosso conhecimento academico,alem de relatar algo que é desafiador para o educador que a avaliaçao do seu do aluno.Amei!

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  26. Muito importante essa entrevista pois apresenta relatos que vivenciamos na rotina escolar , e nos orienta em muitas coisas que devemos saber para o nosso conhecimento academico,alem de relatar algo que é desafiador para o educador que a avaliaçao do seu do aluno.Amei!

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  27. Achei o texto inovador nós leva a pensar a maneira dê agir entre professor e aluno,e bem claro e mostra que somos educadores e que precisa existir de fato uma troca de conhecimento. Cada aluno chega na escola com uma bagagem que já traz de casa.

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  28. Achei o texto inovador nós leva a pensar a maneira dê agir entre professor e aluno,e bem claro e mostra que somos educadores e que precisa existir de fato uma troca de conhecimento. Cada aluno chega na escola com uma bagagem que já traz de casa.

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  29. Achei o texto inovador nós leva a pensar a maneira dê agir entre professor e aluno,e bem claro e mostra que somos educadores e que precisa existir de fato uma troca de conhecimento. Cada aluno chega na escola com uma bagagem que já traz de casa.

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  30. Achei o texto inovador nós leva a pensar a maneira dê agir entre professor e aluno,e bem claro e mostra que somos educadores e que precisa existir de fato uma troca de conhecimento. Cada aluno chega na escola com uma bagagem que já traz de casa.

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  31. Essa entrevista é muito importante por abordar um assunto que realmente faz parte da realidade da maioria das escolas, e quanto mais compreendermos a relação professor aluno, facilitará no processo de ensino aprendizagem.

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  32. Essa entrevista é muito importante por abordar um assunto que realmente faz parte da realidade da maioria das escolas, e quanto mais compreendermos a relação professor aluno, facilitará no processo de ensino aprendizagem.

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  33. Gostei muito dessa entrevista, por discutir um assunto que faz parte de muitas escola, mas que são pouco discutido.

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  34. Gostei muito desse texto mostrando a maneira de agir entre professor e aluno.

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  35. Gostei muito desse texto mostrando a maneira de agir entre professor e aluno.

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  36. O texto nos leva a refletir sobre a realidade que acontece nas escolas,a relaçao do professor com o aluno deve ser de forma amigavel,o professor deve elabora atividades que possa interagir toda a sala, assim a aula fica mas prazerosa.

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  37. O texto nos leva a refletir sobre a realidade que acontece nas escolas,a relaçao do professor com o aluno deve ser de forma amigavel,o professor deve elabora atividades que possa interagir toda a sala, assim a aula fica mas prazerosa.

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  38. Essa entrevista nos leva há varias reflexões. Uma delas é quando ele cita "A maioria dos estudantes gosta de ir à escola para comer,namorar e brincar". Infelizmente é uma grande realidade nas escolas de hoje. O que os educadores estão fazendo para mudar essa triste realidade?

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  39. Infelizmente a maioria dos alunos hoje só vão a escola como uma obrigação,não sentem prazer em aprender devemos buscar incentivá-los pois não podemos entregá-los a sociedade total mentes desprovidos de conhecimento

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